Acádios
Tribo de nômades que vieram do deserto da Síria, os acádios chegaram à Mesopotâmia por volta de 2550 a.C., enquanto este território estava dominado pelos sumérios.
Entretanto, a guerra entre os sumérios para a permanência no poder acabou dando espaço para que a conquista acadiana da Mesopotâmia tivesse êxito. Mas esses dois povos, de culturas similares, acabariam se unificando para formar o I Império Mesopotâmico.
As cidades-Estado foram unidas pela primeira vez pelo soberano Lugal-zage-si, de Uruk, por volta de 2375 a.C. Quase um século depois, o imperador Sargão I, que comandava a cidade de Acádia, conquistou a maioria do território outrora ocupado pelos sumérios, chegando a cobrir todo o Mar Mediterrâneo e a Anatólia. A partir da margem esquerda do rio Eufrates, entre Sippar e Kish (onde hoje localiza-se o Iraque), os acádios conquistaram a Mesopotâmia meridional e Elam, criando os estados de Isin, Larsa e Babilônia. O centro hegemônico acádio seria a cidade de Akad.
Apesar disso, as cidades-Estado sumerianas ainda eram dominadas pelos mesmos governantes, com a rígida condição de que pagassem os tributos exigidos pelos acadianos. Por seu extenso domínio, Sargão I chegou a ser reconhecido como “soberano dos quatro cantos da terra”, ou seja, rei do mundo inteiro.
Sob a liderança de Sargão I, os acádios criaram um Estado centralizado, nos moldes sumérios, e avançaram nas táticas militares através da mobilidade pelo deserto, com armamentos leves como o venábulo (lança) para elevar a resistência de seus guerreiros. Na religião, a crença politeísta permitiu que novos deuses fossem cultivados, incluindo o próprio rei.
O desenvolvimento da escrita cuneiforme pelos sumérios possibilitou o registro da primeira língua semítica da Antiguidade: a língua acadiana, que já chegou a ser usada como língua internacional por todo o Oriente Médio. Inclusive, o Código Hamurábi, escrito pelo monarca amorita de mesmo nome e conhecido como o primeiro código penal que se tem registro, foi elaborado em acadiano.
Por volta de 2150 a.C., os constantes ataques dos guti, povos asiáticos da região montanhosa da Armênia, acabariam com o domínio acádio, que já estava abalado com as revoltas internas após a fraqueza política que se instaurou com a morte do Imperador Sargão I.
As cidades-Estado foram unidas pela primeira vez pelo soberano Lugal-zage-si, de Uruk, por volta de 2375 a.C. Quase um século depois, o imperador Sargão I, que comandava a cidade de Acádia, conquistou a maioria do território outrora ocupado pelos sumérios, chegando a cobrir todo o Mar Mediterrâneo e a Anatólia. A partir da margem esquerda do rio Eufrates, entre Sippar e Kish (onde hoje localiza-se o Iraque), os acádios conquistaram a Mesopotâmia meridional e Elam, criando os estados de Isin, Larsa e Babilônia. O centro hegemônico acádio seria a cidade de Akad.
Apesar disso, as cidades-Estado sumerianas ainda eram dominadas pelos mesmos governantes, com a rígida condição de que pagassem os tributos exigidos pelos acadianos. Por seu extenso domínio, Sargão I chegou a ser reconhecido como “soberano dos quatro cantos da terra”, ou seja, rei do mundo inteiro.
Por volta de 2150 a.C., os constantes ataques dos guti, povos asiáticos da região montanhosa da Armênia, acabariam com o domínio acádio, que já estava abalado com as revoltas internas após a fraqueza política que se instaurou com a morte do Imperador Sargão I.
Povos Acádios
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